Essa planta nos remete ao tempo de nossas avós. Nossa memória afetiva é eternizada por essas maravilhosas folhas verdes e recortadas. Curiosamente, cada “folhinha” na realidade não é uma folha, mas sim uma parte da folha, chamada de folíolo. A folha nasce lá perto do substrato, no caule chamado de rizoma. É só você observar que elas nascem enroladinhas. São os báculos. Desde o momento que ainda está enrolada até terminar, toda essa estrutura é uma única folha. Interessante, não? E você já viu umas bolinhas marrons na parte de baixo de algumas folhas? Muita gente entra em pânico nessa hora. Não se preocupem. São estruturas de reprodução, chamadas de esporângios. Eles produzem os esporos, que são células de reprodução (não podem ser chamados de sementes, ok?). Quando os esporos caem em lugar úmido, podem originar bebês samambaia. Por isso, às vezes elas parecem “surgir” em um lugar que você não plantou. Já tinha reparado nisso? Para cultivar uma planta tão linda como sua avó cultivava, basta seguir alguns passos simples: Precisam de muita claridade, sem sol forte. Amam água borrifada nas folhas diariamente. O substrato deve ser leve, fibroso e fértil, com esterco ou húmus de minhoca, se possível. Mantenha-o levemente úmido sempre. E, o mais importante: samambaias DETESTAM VENTO. Portanto, proteja as suas, deixando-as em lugares que tenham ventilação bem suave, no máximo. E aí? Gostou dessas dicas? Quer sugerir alguma planta? Conta pra gente?